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Estudantes Paraibanos criam aplicativo de casa “inteligente” para idosos

Com o projeto, alunos do SESI local foram selecionados para etapa regional do Torneio de Robótica FIRST Lego League (FLL), que ocorre no Distrito Federal, nesta sexta-feira (7) e sábado (8) de fevereiro


Foto: Divulgação

Cinco estudantes do SESI de Bayeux (PB) estão no Distrito Federal para disputar etapa regional do Torneio de Robótica da FIRST Lego League (FLL). A equipe da cidade concorrerá, nesta sexta-feira (7) e sábado (8), com outros 26 grupos da capital federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e de Sergipe. As três mais bem classificadas garantirão vaga para a fase nacional do torneio, que será de 6 a 8 de março, em São Paulo. 
No torneio, os estudantes vão cumprir provas de programação de robôs e apresentar soluções projetadas para melhorar a vida nas cidades. A equipe “Criadores de Gigantes” criou um projeto que pretende dar mais qualidade de vida às pessoas idosas por meio da tecnologia. Trata-se de um aplicativo que permite ao usuário acionar, remotamente, comandos da própria casa, como por exemplo, ligar aparelhos domésticos ou acender luzes.
Técnico da equipe e professor do SESI local, Wendel George de Carvalho, lembra que algumas funções do dispositivo criado pelos alunos só podem ser utilizadas em residências com projetos específicos, como o modelo de casas “inteligentes”, do qual aparelhos e instalações podem ser conectados a smartphones.
Carvalho destaca que a inovação também pode ser útil para quem não possui a integração tecnológica dentro de casa, já que disponibiliza ao usuário um controle de agenda, como data de compromissos e horário para tomar as medicações. O educador lembra que esse recurso também pode ser utilizado por enfermeiras e cuidadores.
“Além dos recursos de lembrete de tomar remédios e beber água, o aplicativo tem um alerta contra sedentarismo que informa ao idoso que ele está sentado há muito tempo e que precisa fazer alguma movimentação física, que pode ser uma caminhada”, destaca o professor.
A Criadores de Gigantes é formada pelos estudantes Wendel Stanly Silva (16), Melkysedeque Marques de Oliveira (16), Nataniel Matheus Fernandes (16), Kaylane Pereira Francelino (16) e Fátima Beatriz do Nascimento (14).
Regional do Espírito Santo
Outra equipe do SESI de Bayeux que vai disputar o Torneio Regional de Robótica é a “Criadores do Amanhã”, também comanda pelo professor Wendel. Diferentemente da primeira turma, esta participará da competição no estado do Espírito Santo, nos dias 14 e 15 de fevereiro. Quem passar desta fase também disputará a etapa nacional, em São Paulo.
Para elaborar o projeto, o grupo criou uma lixeira com biodigestor que transforma lixo orgânico em biogás para a geração de energia elétrica. A integrante Eloisa Rebeca Firmino, 15 anos, explica que o dispositivo deverá conter esterco animal, o que vai gerar bactérias que se alimentam de resto de comida e produzem o gás metano.
“Quando esse gás é gerado, passa para um recipiente que contém água, onde o gás de metano sobe e passa para o setor de armazenamento. É justamente esse gás que será utilizado na geração de energia”, detalha.
Além de Eloisa, a equipe ainda conta com os estudantes Miguel Henrique Soares (15), Hellen Yasmin Alves (16), João Kennyd da (15) anos e José Eduardo Bernardino da Silva (15).
Soluções para cidades
O Torneio de Robótica FIRST LEGO League reunirá 100 equipes formadas por estudantes de 9 a 16 anos e promove disciplinas, como ciências, engenharia e matemática, em sala de aula. De 31 de janeiro a 16 de fevereiro, haverá as disputas regionais. Os melhores times garantem vaga na etapa nacional, que ocorre entre 3 e 6 de março, em São Paulo.
O objetivo é contribuir, de forma lúdica, para o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais exigidas dos jovens. Todo ano, a FLL traz uma temática diferente. Em 2020, os competidores terão que apresentar soluções inovadoras para melhorar, por exemplo, o aproveitamento energético nas cidades e a acessibilidade de casas e prédios.
“Os alunos recebem um tema, problematizam e, a partir daí, criam projetos para cidades inteligentes. Esses projetos precisam ter conexão com a robótica. Eles começam a trabalhar em equipe para criar soluções úteis para a sociedade”, explica o diretor de Operações do Departamento Nacional do SESI, Paulo Mol

FONTE agenciadoradio

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