Grupo de trabalho amigos Rio Camutanga convida a população para apresentação dos trabalhos de revitalização do Rio Camutanga

PROJETO DE REFLORESTAMENTO DA NASCENTE E MATA CILIAR DO RIO CAMUTANGA. 

Convida

O trabalho é uma parceria da PREFEITURA MUNICIPAL, CÂMARA MUNICIPAL na pessoa do Presidente da Câmara Municipal Sílvio Luiz, IPA, CPRH, INCRA, MST, ONGS e ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS E OUTROS PARCEIROS.

O rio Camutanga, no município de mesmo nome, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, possui cerca de 11,5 km de extensão e, com o desmatamento e outras atividades predatórias, já começou a secar em alguns pontos. Nesta quinta-feira 06/07, uma  reunião para a demonstração de tudo que ja foi feito na nascente através de apresentações e esclarecimentos a populaçao e demais convidados.

O trabalho, envolve a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, por meio da equipe de gerência do programa da Mata Atlântica e Biodiversidade.

A iniciativa da recuperação do rio partiu do engenheiro agrônomo e especialista em gestão ambiental Ewerton Freire e com ajuda constante do Presidente da Câmara Municipal Sílvio Pimentel.

“É preciso recuperar para as gerações futuras, meus filhos e netos”, disse Freire, que também é expansionista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e um dos idealizadores do Grupo de Trabalho Amigos do Rio Camutanga.

O principal objetivo da recuperação do rio Camutanga é evitar o assoreamento, que ocorre quando sedimentos se acumulam no fundo, reduzindo a profundidade da lâmina d’água. O assoreamento é considerado um problema grave, principalmente por ser uma das causas da erosão e por facilitar a formação de bancos de areias. 

Em casos mais críticos, cria obstáculos para o curso do rio. De acordo com o gerente de Mata Atlântica e Biodiversidades da Semas, Josemário Lucena, essas iniciativas garantem qualidade de vida à população e propicia o desenvolvimento da cidade. “O meio ambiente reage de forma positiva às boas ações”, ressaltou. 

A revitalização de um rio passa pelo replantio da mata ciliar. Essa vegetação, que acompanha as margens do curso d’água, tem múltiplas funções, entre elas a de evitar deslizamentos de terra, filtrar impurezas, auxiliar no controle biológico das pragas, equilibrar o clima e conservar o solo. Cerca de 1,7 mil mudas de plantas nativas, como ingá, ipê e aroeira, foram doadas pela Associação Plantas do Nordeste (APNE) para serem plantadas às margens do rio Camutanga.